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Transfusão de sangue pode transmitir vírus da dengue e da zika





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Li num post da Folha de São Paulo que os vírus da dengue e da zika podem ser transmitidos por meio de transfusões sanguíneas-além da via mais comum, que é a picada do mosquito Aedes aegypti.

A constatação vem de estudos recentes e abriu discussão sobre a necessidade ou não do uso de novos testes no sangue doado e de tecnologias de inativação dos vírus.

Em março, uma pesquisa publicada no "The Journal of Infectious Diseases" mostrou que a taxa de transmissão de dengue por transfusão sanguínea é de 37,5%.

O trabalho foi feito nas cidades do Rio de Janeiro (RJ) e de Recife (PE) durante a epidemia de dengue de 2012. É o maior levantamento sobre transmissão transfusional de dengue já feito no mundo (veja infográfico ao lado).

Segundo Ester Sabino, diretora do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo da USP e uma das autoras do trabalho, os infectados foram comparados com um grupo que não recebeu sangue contaminado (grupo controle) e não houve diferença em relação à mortalidade ou à gravidade de sintomas —como diminuição no número de plaquetas no sangue.

Sintomas mais leves, como febre ou mal-estar, são comuns tanto em pacientes com dengue como em pacientes internados. Ou seja, não dá para saber se eram relativos ao vírus ou à própria condição clínica do doente.

Em relação ao vírus da zika, dois casos de transmissão da infecção por meio de transfusões sanguíneas foram relatados no fim de 2015 na região de Campinas (SP) e ainda estão sendo investigados para, posterior, publicação.

Estudos feitos na Polinésia Francesa encontraram resultados positivos para o vírus da zika em quase 3% dos doadores de sangue. Não houve, porém, caso de transmissão sanguínea documentado.


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