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Número de mortes por dengue cai 95% nos primeiros meses do ano





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Os dois primeiros meses do ano registraram queda de 95% no número de mortes causadas pela dengue. Janeiro e fevereiro são os meses de chuva, portanto em que são registrados maior número de casos. Em 2014, nove pessoas morreram em decorrência da doença, já no ano passado foram 192 óbitos. Os números foram divulgados nesta terça-feira (18) pelo Ministério da Saúde com dados em dados do LIRAa (Levantamento Rápido de Índice para Aedes aegypti).

De acordo com o Ministério da Saúde, todas as regiões reduziram os números de casos no primeiro bimestre de 2014, com destaque para a região Sudeste, que passou de 232,5 mil notificações em 2013 para 36,9 mil este ano. Em segundo lugar o Centro-Oeste que passou de 122,8 mil registros para 28,2 mil, seguido do Nordeste, com queda de 29,6 mil para 7.900. Já a região Norte registrou 22,3 mil em 2013 para 7.900 em 2014 e a região Sul com 20,3 mil notificações em 2013 para 6.900 em 2014.

Segundo o ministro da Saúde, Arthur Chioro, os números ainda não devem ser comemorados e é necessário manter a atenção.

— Apesar da diminuição dos casos, devemos manter alerta porque ainda estamos na metade da temporada de contágio da doença. A redução não significa que devemos abaixar a guarda.

O levantamento, realizado em 1.459 municípios, revela que 321 cidades brasileiras estão em situação de risco, 725 em situação de alerta e 413 em situação satisfatória. Dez estados concentram 86% dos casos notificados. As cidades com mais casos da doença estão em Goiás, lideradas por Goiânia, seguida de Luziânia e Aparecida de Goiânia. Em relação às capitais, o LIRAa apontou situação de risco em quatro cidades: Belém (PA); Palmas (TO), Porto Velho (RO) e Cuiabá (MT) e de alerta em Boa Vista (RR), Manaus (AM), Maceió (AL), Natal (RN), Recife (PE), Salvador (BA) e mais oito cidades.

O levantamento mostra que seis cidades em situação de risco ou alerta são sedes da Copa do Mundo. São Paulo, Fortaleza e Porto Alegra não enviaram dados. 

Segundo o Ministério da Saúde, o trabalho de combate à doença foi intensificado nas 12 cidades-sede da Copa do Mundo, para evitar aumento de casos da doença nesse período. De acordo com o ministro, os planos de contingência foram revisados e reforçados nessas cidades. 

— A época não será de grande incidência da doença, mas devemos ficar atentos. Estamos bem satisfeitos com esse trabalho em conjunto, vale destacar o trabalho integrado.

Monitoramento por redes sociais e Copa

O Ministério da Saúde tem monitorado as redes sociais para obter mais informações sobre os casos da doença no País. Postagens no Twitter  são analisadas e selecionadas. as informações são utilizadas para auxiliar na identificação de locais com risco da doença. 

Segundo o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa a ferramenta tem sido importante.

— Ele é um alerta para que possamos utilizar essas novas tecnologias para combater a dengue.  

O ministro da saúde disse que a ferramenta não substitui os dados e notificações oficiais mas pode auxiliar no combate ao mosquito. 

Sintomas da dengue

Existem duas formas de dengue: a clássica e a hemorrágica. Na clássica, geralmente a pessoa sente febre, dor de cabeça, dor no corpo, nas articulações e por trás dos olhos. Ela pode afetar crianças e adultos, mas raramente mata. Já a dengue hemorrágica é mais severa, pois além de todos os sintomas citados pode ter sangramento, ocasionalmente choque e consequências como a morte.

Para evitar pegar a dengue, transmitida pelo mosquito aedes aegypti, é necessário tomar alguns cuidados dentro de casa: mantenha a caixa d´água sempre fechada; encha de areia os pratinhos dos vasos; não deixe a água da chuva na laje; guarde sempre garrafas plásticas com a boca para baixo; coloque lixos em sacos plásticos e deixe as tampas das lixeiras tampadas.

Ao sentir qualquer sintoma, procure a orientação médica. Na recuperação, a pessoa deve beber muito líquido e só usar remédios prescritos pelos médicos para aliviar dores e febres.


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