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Dengue e frio lotam hospitais da rede particular em BH





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O movimento dos hospitais particulares cresceu 14% só na última semana em Minas Gerais, segundo último balanço da Secretaria de Estado de Saúde. Neste ano, já ocorreram 17 mortes por dengue. O ano de 2009 somou 24 mortes pela doença. 

A cidade passa por um surto de dengue e os casos aumentam a cada mês. Em janeiro, foram 167 casos, em fevereiro, outros 564 e, até o dia 14 deste mês, 811 casos foram confirmados. A recomendação é que o paciente não espere a noite para ir aos hospitais, para não acumular durante a manhã. 

Além dos casos de dengue, as quedas de temperatura também vêm deixando os hospitais do Estado lotados. Em alguns locais, pacientes informaram que a demora para o atendimento geral chegou a três horas. 

Depois de passar a madrugada com febre, Sérgio Alves Costa, 52 anos, percorreu vários hospitais para conseguir atendimento mais rápido. 

– O posto de saúde no meu bairro estava fechado por causa da greve [dos residentes]. Fui até o Hospital Vera Cruz e me disseram que o atendimento demoraria cerca de duas horas. Eles me indicaram o Hospital Life Center, onde consegui ser atendido em cerca de uma hora. 

Depois da jornada, Costa foi diagnosticado com dengue. 

Em pesquisa pelo telefone em alguns prontos-socorros de hospitais particulares da capital, a justificativa era a mesma: o atendimento de emergência está lotado. Um funcionário do Mater Dei afirmou que muitas pessoas estavam desistindo de aguardar. No Socor e no Felício Rocho, a espera chegava a três horas. 

A assessoria de imprensa do Vera Cruz informou que o aumento no tempo de espera, só para casos suspeitos, foi de cerca de 50% acima do normal na manhã de ontem. O hospital montou um plano de contingência que tirou os pacientes da dengue do pronto-socorro para melhorar o atendimento. 

Em João Monlevade, na Região Central, na quarta-feira (14), foi registrada uma morte com suspeita de complicações de dengue. Amanda Marques Alves, 25 anos, tinha anemia falciforme e foi internada no Mater Dei, em BH, onde morreu. O hospital não confirmou se a morte foi por dengue, mas familiares disseram à imprensa da cidade que Amanda estava com a doença.
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