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A primeira campanha de vacinação contra a dengue já está sendo feita. A iniciativa ocorre nas Filipinas, no continente asiático. O país tem cerca de 110 mil casos por ano e participou das três fases de desenvolvimento da vacina da Sanofi Pasteur, que foi pioneira na obtenção dos registros e aprovações exigidos para que possa ser ministrada à população.
A vacinação inaugural dos filipinos foi organizada pelos planos de saúde atuantes no país e deverá ser seguida de um plano de vacinação pública.
O imunizante da Sanofi Pasteur é classificado como tetravalente porque protege contra os quatro subtipos mais comuns do vírus da dengue, todos transmitidos pelo mosquito Aedes aegypti (o mesmo que dissemina o vírus Zika e a Chikungunya). Os níveis de proteção são diferenciados.
De acordo com a companhia farmacêutica, a vacina poderá reduzir a carga mundial da doença e ajudar os países que sofrem com a epidemia a atingirem o objetivo da Organização Mundial da Saúde (OMS). A meta da entidade é reduzir a mortalidade por dengue em 50% e a morbidade em 25% até 2020 nos países endêmicos.
No mundo, estima-se que cerca de 67 milhões pessoas sejam acometidos pela doença anualmente. Segundo a Sanofi Pasteur, o gasto estimado dos países endêmicos com a dengue chega a US$ 6,5 bilhões de dólares em custos diretos e indiretos por causa da dengue.
Além das Filipinas, a vacina contra a dengue da Sanofi Pasteur está também aprovada no México, Brasil e em El Salvador, que, de acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde, enfrenta 83% da carga da dengue nas Américas. Outras vacinas estão sendo testadas. Uma delas, no Instituto Butantan, em São Paulo.
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