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Google apoiará estudos sobre dengue em São Carlos





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Pesquisadores da  Universidade de São Paulo (USP) em São Carlos apresentaram propostas com sobre a Dengue ao Google e vão receber apoio da gigante da internet para investigá-los e buscar soluções. Alzheimer e ambiguidade também receberão investimentos.

A contribuição virá do programa de bolsas de pesquisa da empresa para a América Latina, com previsão de investimento de US$ 1 milhão nos próximos três anos. Nesse período, serão amparados 12 projetos, oito deles brasileiros e, desses, três desenvolvidos no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC).

O projeto da Dengue vai receber o auxílio mensal de quase US$ 2 mil – US$ 1,2 mil para o orientando e US$ 750 para o orientador – é o "Controlando mosquitos transmissores da dengue usando sensores e armadilhas inteligentes", apresentado pelo professor Gustavo Batista.

Pesquisador de sistemas computacionais para reconhecimento de insetos, Batista foi contemplado anos atrás com um financiamento da Fundação Bill e Melinda Gates para estudar a malária e, agora, vê o orientando André Maletzke seguir seus passos e receber apoio internacional para investigar a dengue.   

A proposta vai unir armadilhas a um sensor que será adaptado para reconhecer sinais em ambientes abertos – hoje, o dispositivo criado por Batista tem acurácia de 96,1% em laboratório. A intenção, ao fim da pesquisa, é viabilizar um aparelho que possa ser adquirido pela população para o monitoramento de mosquitos.

A ideia parte do princípio de que é preciso integrar os moradores às medidas de combate à dengue, uma vez que o Aedes aegypti se adaptou às condições urbanas e que as ações unilaterais vêm perdendo a luta, principalmente no controle dos ovos. "Se você não envolve a população, provavelmente o problema não tem solução", disse Batista.

Ele contou que, quando o dispositivo estiver pronto, poderá enviar as informações para o celular do morador, disponibilizando dados para a análise de tendências, e fornecer orientações personalizadas, de acordo com a quantidade de mosquitos presentes no ambiente.

Mas o que garante que o sistema não vai confundir o Aedes com outros insetos? O som.

Os animais serão atraídos para as caixas com substâncias químicas e, uma vez lá dentro, passarão por uma espécie de escaneamento por feixes de luz que, transformados em ondas sonoras, vão indicar a frequência de batimento das asas do mosquito. Com uso de métodos de aprendizagem de máquinas, o sensor vai traduzir os dados, apontar a espécie e fornecer as informações para o morador. É o tão incômodo zumbido sendo usado a nosso favor.



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