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Campinas (SP) enfrenta a segunda pior epidemia de dengue da história





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Estão sendo feitas ações de controle do mosquito vetor da doença, que visam eliminar criadouros do mosquito da dengue na cidade
  • Estão sendo feitas ações de controle do mosquito vetor da doença, que visam eliminar criadouros do mosquito da dengue na cidade

Com 5.138 casos confirmados de dengue, o município de Campinas (a 93 km de São Paulo) já enfrenta a segunda pior epidemia da doença da história.

A pior ocorreu em 2007, quando o município contabilizou 11.442 casos. Os números deste ano já são cinco vezes maiores que os registrados em todo o ano passado, quando foram confirmados 981 casos. Outros 1.339 estão sendo investigados.

De acordo com a Secretaria de Saúde do município, neste ano, o número de casos de dengue hemorrágica também já é o dobro do registrado em 2012. Segundo a secretaria, foram contabilizados 14 casos de dengue hemorrágica. Em 2012, foram sete casos.

Desde o final do ano passado, a secretaria está alerta por causa da circulação na cidade do sorotipo 4 da dengue. A chegada de um novo tipo de vírus deixa toda a população vulnerável e aumenta as chances de ocorrência de complicações da doença. Entretanto, até esta terça-feira (25), nenhuma morte foi registrada na cidade.

A região Sul do município continua sendo a mais afetada pela doença, com um total de 1.578 casos. O problema é mais grave em bairros como Campo Belo, Jardim Fernanda e Parque Oziel. Em seguida, a região mais afetada é a Noroeste, que registrou 1.129 casos. A região Norte contabilizou 944, a Sudoeste, 901, e a Leste, 598.

O mês de junho já registrou um decréscimo significativo em relação ao número de casos registrado nos meses anteriores. Até agora, junho confirmou apenas 62 casos de dengue, enquanto em maio foram contabilizados 826. O mês de abril foi o que registrou o maior número: 2.022.

"Previsível"

Para a coordenadora do Programa de Combate à Dengue de Campinas, Tessa Roesler, o aumento dos casos da doença e de suas formas mais graves já era previsível, principalmente em razão da circulação do sorotipo 4 na região Sul desde o final do ano passado. "As epidemias são comuns quando há circulação de um novo sorotipo", disse.

Segundo a coordenadora, ao que tudo indica, a tendência é que a partir de agora, o número de casos caia significativamente a cada mês. "O pico da transmissão foi em abril. Neste mês já vimos uma redução significativa e a chegada do inverno e, consequentemente, da seca deve diminuir ainda mais o número de casos", explicou.

Além das ações de controle do mosquito vetor da doença, que visam eliminar criadouros do mosquito da dengue na cidade, a secretaria está concentrando esforços para capacitar as redes pública e privada para que todos sejam bem atendidos e para que não haja demora no diagnóstico.

"O mais importante é que a rede de saúde saiba diagnosticar com precisão e agilidade para evitar a evolução dos casos. As pessoas precisam se conscientizar e procurar o foco dentro de suas casas e de seus locais de trabalho. Não basta achar que o mosquito está na casa do vizinho. Também é preciso deixar claro que a situação não é desesperadora, uma vez que 98% dos casos evoluem para cura. A dengue tem tratamento, basta que aos primeiros sintomas a pessoa procure assistência médica imediatamente", completou.


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