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Número de mortes por dengue cai 80% em relação ao ano passado





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O número de mortes provocadas por dengue caiu 80,2% nos primeiros quatro meses de 2012, quando comparados ao mesmo período do ano anterior. De janeiro a abril deste ano, foram registrados 74 óbitos, frente a 374 do primeiro quadrimestre de 2011. Houve ainda uma redução de 87% nos casos graves da doença (passaram de 8.630 para 1.083) e de 44% no total de casos (de 507.798 nos quatro primeiros meses de 2011 para 286.011 no primeiro quadrimestre de 2012).

Os números foram divulgadas na manhã desta quinta-feira pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Segundo o ministério, o primeiro quadrimestre é a época do ano com a maior incidência da doença, com pico em abril. Padilha diz que contribuiu para redução dos casos de dengue ações coordenadas entre o ministério e os estados e municípios, inclusive repasse de verbas para qualificação de ações de prevenção e controle. Segundo ele, também foi importante a redução do tempo de espera para o tratamento.

O estado do Rio de Janeiro é o que concentra mais casos: 80.160 (28% do total). Em seguida vêm Bahia (28.154) e Pernambuco (27.393). Mas a maior incidência é em Tocantins, com 837,7 casos por 100 mil habitantes.

O município do Rio de Janeiro foi o que teve mais óbitos confirmados por dengue, tanto em 2011 como em 2012. No primeiro quadrimestre do ano passado, foram 43 mortes, número que caiu para 15 este ano. Em seguida vêm FortAleza (cinco mortes nos primeiros quatro meses deste ano) e Salvador (três). O Rio também é o município com maior número de casos nos primeiros quatro meses de 2012: 64.675, frente a 49.593 no mesmo período do ano anterior. Ou seja, houve um crescimento de 30,4%.

No Brasil circulam quarto tipos de vírus da doença. O tipo 4 foi predominante no Norte e Nordeste. No Sul e Centro-Oeste houve mais casos do tipo 1. No Sudeste, o Rio teve mais casos do tipo 4, enquanto nos demais estados predominou o tipo 1. Em todo o país, o tipo 1 foi responsável por 59,3% dos casos e o tipo 4 respondeu por 36,4%.

Segundo Padilha, o aumento de casos se explica pela introdução do vírus do tipo 4, que ainda não havia circulado no Rio. Quem contrai um tipo de dengue fica imune a ele, mas não aos outros tipos.

- No Rio já havia circulado o tipo 1, tipo 2 e tipo 3. Ao introduzir o novo vírus, toda a população do Rio de Janeiro passava a ser suscetível ao dengue tipo 4 - disse o ministro, acrescentando que ainda assim o número ficou aquém dos 145 mil casos registrados em 2002:

- Nós conseguimos evitar a maior epidemia da história que o Rio de Janeiro podeira ter tido, mas nós tivemos uma situação epidêmica ainda, com grande número de casos.



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