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Mortes por dengue caem quase pela metade no país





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As mortes causadas pela dengue caíram 44% neste primeiro semestre de 2011 em todo o país, em comparação com o mesmo período do ano passado, segundo balanço divulgado nesta quarta-feira (6) pelo Ministério da Saúde. De janeiro aos primeiros dias de julho, foram registradas 310 vítimas mortais do mosquito Aedes aegypti, contra 554 nos seis primeiros meses de 2010.

O balanço mostra ainda que diminuiu na mesma proporção o número de casos graves: despencaram de 14.685 para 8.102.

O maior número de óbitos ainda se concentra no Sudeste, Nordeste e Norte. Os Estados com situação mais grave são Rio de Janeiro (85 mortes), Ceará (60), São Paulo (41), Amazonas (18) e Pará (14).

No entanto, o número de mortes no Estado do Rio registrado nesse balanço é menor do que o divulgado no último balanço da Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro publicado no R7. O Estado já notificou ao menos 107 mortes por dengue só neste ano.

Segundo o Ministério da Saúde, os dados sobre o Rio são coletados pela própria secretaria de saúde estadual. A diferença, explicou Barbosa, se dá por causa de uma defasagem no momento de informar e fechar os dados. Algumas mortes demoram mais para ser informadas porque ainda estão em processo de investigação, disse o secretário. 

Se em São Paulo o número de mortes caiu 70%, passando de 138 para 41, no Rio, a situação piorou: as mortes pela doença cresceram 157%, saltando de 33 para 85.

O Rio também é o Estado com mais casos graves: foram 3.282 neste ano, contra 862 no Espírito Santo, 582 no Ceará, 487 no Amazonas e 448 em São Paulo.

Segundo o Ministério da Saúde, circulam hoje no Brasil quatro subtipos do vírus da dengue: DENV 1, 2, 3 e 4, sendo o primeiro o mais comum. A pasta, porém, alerta para o crescimento dos tipos 2 e 4, com "possibilidade de persistência da transmissão em níveis elevados no verão de 2012".

O secretário da Saúde Jarbas Barbosa explicou que a alta em Estados como o Rio e Amazonas se dá pelo fenômeno da "recirculação", em que tipos diferentes do vírus ressurgem com mais força em determinadas regiões após uma baixa no ano anterior.
- Em 2010, o Rio de Janeiro teve uma circulação muito baixa. Teve muito poucos casos graves. Esse ano, o Rio de Janeiro foi tomado por essa onda de circulação do DENV 1 que ano passado havia cometido, de maneira mais intensa, Minas e São Paulo.
A redução nos casos graves e óbitos, no Brasil, segundo explicou o ministro Alexandre Padilha, se deu pelo reforço na preparação dos médicos e integração com a vigilância sanitária.

- A ideia de se combater dengue só matando o mosquito ou evitando os focos está ultrapassada. A estratégia é preparar serviços de atenção à saúde, com diagnóstico precoce e tratamento adequado, que isso seja utilizado para mobilizar a população para os serviços de vigilância e controle.

Ainda segundo Padilha e Barbosa, o objetivo nesse segundo semestre é "não baixar a guarda", intensificando a preparação de médicos para lidar com casos graves, que apresentam hemorragias ou complicações de saúde, com tratamento em hospitais.

Entre as iniciativas para melhorar a situação, está um treinamento rápido para médicos, que dura 10 minutos, com instruções para reconhecer casos graves e iniciar o tratamento. Na vigilância, o ministério já trabalha também com monitoramento de redes sociais na internet para saber onde podem se concentrar novos focos.

Fonte: R7


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