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E foi assim que, na década de 1930, o Aedes já estava praticamente erradicado no Brasil. No final dos anos 1940 ele foi considerado extinto em vários países latino-americanos. O problema é que isso não aconteceu em todos. Então, o processo de urbanização, aliado ao desenvolvimento dos meios de transporte e ao crescimento dos produtos descartáveis sem uma política de reutilização do lixo reciclável, ajudaram o mosquito a voltar com força total no final do século 20.
No Brasil, o inseto encontrou condições muito favoráveis para se reintroduzir na década de 1970. E aí ele já não conseguiu ser mais controlado com os métodos anteriores. Programas focados apenas no combate químico e sem a participação da comunidade nem um projeto de integração de vários setores não conseguiram evitar a proliferação do bicho. Para piorar, em 2002 aportou por aqui o tipo 3, batizado de Flaviridae, até então inexistente por estas bandas. O grande temor da chegada do tipo 3 e do 4 é o aumento dos casos de dengue hemorrágica, já que essa forma mais grave costuma acontecer em quem já foi infectado por outro tipo de vírus da dengue.
Agora a mais nova ameaça que pode levar ao estopim de novas epidemias é o aquecimento global. A mudança climática geral com certeza terá um impacto sobre várias doenças, já que vírus e bactérias sofrem modificações com as alterações de clima. Para se ter uma idéia, agora temos chuva o ano inteiro e isso favorece o mosquito , exemplifica o infectologista Paulo Olzon, da Universidade Federal de São Paulo. Hoje o Aedes aegypti já está presente em mais de cem países e isso se deve, em grande parte, ao incremento do tráfego aéreo. Aonde mais ele pode chegar? Só o futuro dirá.
Fonte: Minha vida
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